Lembro-me muito bem quando nasceu o primogênito da minha irmã - meu sobrinho lindo que hoje está com 17 anos.
"Maria Lúcia, acompanho seu blog e amei a coluna papo de grávida estou com 14 semanas da minha segunda gestação e além do assunto ser um dos meus preferidos, por óbvio, está em pauta elevadíssima atualmente na minha vida rsrs; vou contar um pouquinho sobre a experiência de amamentar a minha pequena Helena.... Beijos A Helena é da categoria dos filhos não planejados mas muito desejados, tentei engravidar sem sucesso por 1 ano, foi para mim a experiência mais frustrante me deparar por 12 meses com a menstruação, a frustração foi tão grande que eu e o meu marido resolvemos adiar um pouco esse plano e assim mudamos o foco, resolvemos investir nas carreiras, fazer aquele mestrado etc, Bingo em três meses eu estava grávida, surpresa e muitíssimo feliz! A gravidez transcorreu como um sonho cor de rosa, me senti muito bem nenhum dos desagradáveis efeitos da gravidez, só o meu corpo que ganhou uma barrigona linda! Em toda a gestação eu jamais havia pensado em um probleminha sequer, para mim a alegria de estar gestante era tão grande que eu tinha certeza que nada me abalaria, fosse na gestação ou após o parto.... A Helena nasceu de 40/41 semanas, tentei um parto normal mas não consegui, me submeti a uma cesárea que não me trouxe nenhum problema no pós operatório ou na cirurgia e desfrutei daquela sensação indescritível que é olhar para o rostinho mais esperado de nossas vidas com muita emoção. A Helena sempre foi do tipo miúda, nasceu bem, mas pequenina, no hospital pegou o peito bem, porém o leite ainda não tinha descido, quando fomos p casa, meu leite desceu e eu tinha leite para amamentar um quarteirão, com a Helena pequena e as minhas mamas por natureza grande o previsível que àquela época p mim era imprevisível aconteceu: O leite empedrou, o mamilo rachou tanto que chegou a ficar pendurado..... Eu não entendia ela ficava uma hora no peito e depois gritava sem parar, só dormia quando não aguentava de exaustão e no segundo dia após a saída do hospital senti nela um hálito cetônico. Com a graça de Deus no terceiro dia a pediatra, um verdadeiro anjo em nossas vidas, de plano diagnosticou o problema. Ela não estava mamando e sim "chupetando" e jamais conseguiria mamar estando eu com uma mastite, já tendo inclusive febre. Me lembro como se fosse hoje das palavras da médica: Você tem leite de dar inveja no vizinho; se você quiser poderá amamentar essas menina até os dois anos ou mais, você quer? Expliquei que era tudo o que mais queria então ela me encaminhou para um banco de leite onde tive muito carinho e toda a orientação necessária. APRENDEMOS! A Helena se mostrou muito gulosa, fui orientada a amamentá-la de hora em hora até ela recuperar o peso que havia perdido, o que rendeu um vício alimentar que a fez continuar mamando de hora em hora até os 4 meses o que me cansou muito, cansou mas o sorriso que ela me dava com aquela carinha de bêbada quando acabava de mamar apagava o cansaço..... Amamentei até 1 ano e meio e foi a experiência mais maravilhosa vivida até agora, aqueles momentos juntas, onde o mundo era só nós duas, o olhar dela fixo em mim.... Durante muito tempo chorei a cada mamada, agradecendo a Deus aquele momento tão sublime..... Hoje somos muito cúmplices, companheiras e tenho absoluta certeza que essa cumplicidade e companheirismo nasceram durante a amamentação. Estou gestante novamente, 14 semanas e ainda nem sei o sexo do meu bebê mas espero ansiosa pelo momento de oferecer-lhe o seio e viver com ele essa mesma plentude já conhecida". Flaviana, obrigada por compartilhar conosco esta experiência tão linda de amamentação. Mil beijoquinhas para a Helena, que está brilhando no blog! |
Meninas, aguardem um sorteio do Papo Inteligente de Grávida. Duas blogueiras feras em presentes para bebês vão fazer os prêmios!!! Aguardem!
Oi Lúcia.
ResponderExcluirEsse post foi carregado de emoção!!
A experiência vivida por essa mãe é muito bela e gratificante!!
Bjs querida.
Maria Lúcia, quanta emoção, meus olhos já marejaram quando vi seu e mail dando a notícia que estavamos aqui e agora estou aos prantos rsrs
ResponderExcluirJá sei o que é o meu bebê, um menino, o Bernardo que se Deus quiser chegará ao mundo com muita saúde para ser um verdadeiro bezerrinho!
Ah, vc. trocou o meu nome no começo do post, mas tá valendo, emoção foui a mesma! Beijos
Maria Lucia , minha querida é sempre tão bom ler esses posts cheio de emoção e a primeira foto é maravilhosa , bjimmm cheio de saudades
ResponderExcluirOi coração.
ResponderExcluirDe muitas esperiências na família,onde minha avó era parteira,e as mulheres antepassadas,sempre ouvi dizer que não exixte leite materno fraco.
Ele pode não ser o suficiente no começo,mas não fraco.
Será que estou enganada e super atrasada no tempo??Concordo com voce quando diz que as futuras mamães prescisam de orientação.
Lindo relato de uma mãe.
bjtos.Nile.
Oi Flaviana!
ResponderExcluirDesculpe-me a troca do nome no início do post; já corrigi, amiga.
Mil desculpas, mesmo!
Beijos e obrigada de novo por ter compartilhado sua experiência conosco.
Oi Maria Lúcia, adorei essa postagem. parece que voltei no tempo. Infelizmente no tempoque ouvia que meu leite era fraco. Da primeira vez não resisti aos apelos e dei o leite em pó. Mas no segundo filho, aguentei firme. Depois de uma noite inteira de choros e mamadas, levei meu bebê (Vitor) ao médico e fiquei imensamente feliz ao saber que ele em 10 dias havia engordado 600 gramas, apenas com meu leite fraco. Saí do médico com o maior orgulho do meu peito. Rsrsr. Bjs
ResponderExcluirAmiga amada,
ResponderExcluirpost carregado de maternidade, o que quer dizer seguramente,carregado de emoção.Maravilhoso.Amamos de paixão.
Beijo de suas amigas do Acre
Olá Maria Lúcia... que post maravilhoso falando sobre amamentação...
ResponderExcluirSou totalmente a favor desse ato tão lindo... de proximidade tão grande com o filho... eu tenho filhas gêmeas (15 anos) e amamentei as duas de hora em hora... muitas vezes as duas juntas, cada uma em um peito... pra mim foi muito gratificante... as vezes por algum motivo passava o horário e ai minha roupa molhava toda pois o leite escorria e na hora do banho também esquichava longe...
Fui abençoada e pude amamentar minhas filhas que hoje graças a DEUS tem uma saúde de ferro... e acredito que foi muito importante o colostro no primeiro momento de vida...
A quem me pergunta falo muito sobre amamentação, mas existe muitas mães preocupadas com medo da mama cair e ai deixa de amamentar... no momento tenho incentivado minha vizinha amamentar seu filhinho quando nascer... tomará que minhas palavras a convençam...
Te desejo uma linda semana...
Beijos!!!
Amiga com certeza... seria uma honra...
ResponderExcluirAcho que não tenho amamentando... não sei o por que mas tenho elas comigo no colo... pois a 15 anos atrás as câmeras digitais não eram tão acessíveis... e na hora da amamentação era um cobre com a fralda... sei lá por que isso...
Beijos!!!
Oi Maria Lúcia!
ResponderExcluirQue linda a história da Flaviana. Ela é muito parecida com a minha.
Meus olhos se encheram de lágrimas... como é bom relembrar fatos importantes da nossa vida.
Agora quero agradecer a mensagem que deixou no dia do meu aniversário.
Fiquei muito feliz:)
Obrigada por fazer parte do meu dia.
Bjs
Maria Lúcia,
ResponderExcluirQue delícia de post, adorei. Até hoje fico triste por ter amamentado o Felipe por apenas 7 dias. Isso aconteceu por ter secado todo o meu leite, o motivo o médico disse que foi estresse pós-parto, coisas de hospital de cidade do interior, absurdos que acontecem por aqui. Continuei tentando dar o peito para ver se o fluxo retornava, mas nada, logo depois, ele apresentou refluxo e a orientação do médico foi clara, leite em pó ante refluxo, medicamento porque ele tinha asia e uma série de outros cuidados.
Sempre tive muito cuidado com a saúde dele, já que o médico sempre dizia para eu tomar cuidado pois ele não tinha a proteção que o leite materno dá. Até hoje quando ele fica doente penso que seria diferente se ele tivesse mamado mais tempo no peito.
Para as futuras mamães, saibam que é um momento único, especial e que fica sempre em nossas lembranças.
Beijos